
Mais uma final da Champions League com emoção quase até ao fim e mais uma final com reviravolta no resultado.
O jogo começou num ritmo calmo com o Arsenal muito cauteloso a deixar apenas Henry lá na frente e mesmo assim por vezes até ele vinha ajudar na defesa.
O momento crucial do jogo terá surgido logo aos 18 minutos com a expulsão de Lehman após falta sobre Eto'O que ficaria isolado, (Giuly ainda marcou golo mas o árbitro já havia apitado).
Curiosamente depois da expulsão o Barcelona não carregou como seria de esperar e acabou por ser o Arsenal aos 37 moinutos num lançe de bola parada a fazer o golo. Livre descaído para o lado direito marcado por Henry e Soul Campbell de cabeça a não dar hipótese a Valdez.
Pouco depois o árbitro apita para intervalo com o Arsenal em vantagem por 1 - 0.
Na segunda parte o Barça entrou com mais vontade de mudar o rumo aos acontecimentos e começou a carregar para cima da defesa do Arsenal. No entanto o balançeamento atacante da equipa espanhola podia ter-lhe saído caro se Hleb, Ljungberg e principalmente Henry aos 70 minutos tivessem tido mais pontaria em 3 contra ataques venenosos. Caso o Arsenal marcasse um golo o jogo ficaria arrumado.
Mas como não marcou... sofreu. O primeiro golo do Barça aos 76 minutos nasce de uma excelente jogada rápida culminada com uma combinação entre Larsson e Eto'O, com este a colocar a bola entre o guarda-redes do Arsenal e o poste mais próximo. Grandes responsabilidades para o guarda-redes neste golo pois não tapou o seu ângulo.
Apenas 5 minutos depois um incrédulo Belletti que havia entrado aos 71 minutos entra na pequena área pelo lado direito e remata com a bola a passar pelo meio das pernas do guarda redes espanhol do Arsenal mais uma vez com algumas culpas no golo.
Foi a loucura dos adeptos espanhois, já se adivinháva que um golo podia levar o Barça a carregar ainda mais e foi o que sucedeu, com dois golos em 5 minutos.
Depois disso não houve mais jogo, o Arsenal com menos um jogador em campo pouco ou nada mais poderia fazer. Wenger ainda lançou Reyes mas o dominio era agora do Barcelona que venceu pode dizer-se justamente esta final da Champions League.