O organismo máximo do futebol mundial, FIFA, votou ontem favoravelmente à alteração designada por “seis mais cinco”, que restringe o número de jogadores estrangeiros que poderão alinhar no onze inicial de uma equipa a um total de cinco.
A FIFA tem vindo a mostrar uma preocupação crescente com o número de jogadores estrangeiros nas equipas europeias, sendo que a Premierleague é disso o melhor exemplo. Apesar do receio por parte da União Europeia de que tal lei viole a premissa de livre circulação, Blatter afirma que a FIFA irá agir sempre dentro da lei europeia.
“Temos de nos certificar de que existirá mais equilíbrio nas nossas competições e que não sejam apenas três ou quatro equipas numa liga de 18 ou 20 que lutem pelo título e que os outros todos apenas lutem para não descerem de divisão.”
“Na Champions League deste ano tivemos nos quartos-de-final quatro equipas do mesmo campeonato e nas meias-finais três equipas dessa mesma associação.”
Já a UEFA parece escolher outro caminho, o caminho das escolas dos clubes.
Para a UEFA qualquer jogador, independentemente da idade ou nacionalidade, que tenha feito parte das camadas jovens do seu clube ou de outro clube da mesma associação durante pelo menos 3 anos entre os 15 e 21 anos de idade não deve ser considerado estrangeiro.
Como exemplo desta regra temos o Arsenal que muitas vezes não tem um único jogador inglês no seu onze inicial, mas onde os jogadores apesar de serem estrangeiros estão no clube desde as camadas mais jovens, altura em que o Arsenal os contrata.
Esta regras parece ser a mais consensual já que não vai contra as leis da EU.
O presidente da FIFA, Sepp Blatter tem esperança de ver esta lei já em vigor na época de 2012/2013.
